Personagens:
Mulher
Amante
Homem
(um casal deitado)
M – (entusiasmada) E eu era feliz fazendo só papai-mamãe... É por isso que ele disse que eu era pra casar. Qualquer uma por menos experiente que seja, já deve ter feito coisas mais interessantes que eu... (ouve-se barulho de porta sendo aberta) É ele!
A – Ele quem?
M – As mulheres casadas têm maridos...
A – Maridos?
M – Um só! E já me basta.
A – Não acredito!
M – Eu também. Ele falou que iria para Brasília.
A – E se for outra pessoa? Um ladrão? Sua mãe?
M – Um ladrão não tem a chave da porta. E você acha que ele daria a cópia para minha mãe? Só pode ser ele!
A – Eu posso...
M – Se esconder no armário!
A – Não armário não! É clichê demais e eu tenho claustrofobia!
M – E ele tem um trinta e oito!
A – O armário!(O amante pega sua roupas da cama e se esconde no armário) Meu cigarro!
(O marido entra)
Homem – Escutei voz de homem aqui?
A – A televisão amor. Tem cada programa bom hoje. Nossa você voltou tão cedo...
H – Mas a televisão não esta quebrada?
A – Esta? Olha eu nem sabia disso. Ando tão mal informada.
(O amante começa a rir)
H – Você escutou algum barulho?
M – Eu... não. (disfarçando) O que houve com a viagem meu amor?
(o amante ri mais alto)
H – Você não escutou?
M - Nadinha. Deve ser os gatos dos vizinhos
H – Cancelaram a viagem.
Mulher
Amante
Homem
(um casal deitado)
M – (entusiasmada) E eu era feliz fazendo só papai-mamãe... É por isso que ele disse que eu era pra casar. Qualquer uma por menos experiente que seja, já deve ter feito coisas mais interessantes que eu... (ouve-se barulho de porta sendo aberta) É ele!
A – Ele quem?
M – As mulheres casadas têm maridos...
A – Maridos?
M – Um só! E já me basta.
A – Não acredito!
M – Eu também. Ele falou que iria para Brasília.
A – E se for outra pessoa? Um ladrão? Sua mãe?
M – Um ladrão não tem a chave da porta. E você acha que ele daria a cópia para minha mãe? Só pode ser ele!
A – Eu posso...
M – Se esconder no armário!
A – Não armário não! É clichê demais e eu tenho claustrofobia!
M – E ele tem um trinta e oito!
A – O armário!(O amante pega sua roupas da cama e se esconde no armário) Meu cigarro!
(O marido entra)
Homem – Escutei voz de homem aqui?
A – A televisão amor. Tem cada programa bom hoje. Nossa você voltou tão cedo...
H – Mas a televisão não esta quebrada?
A – Esta? Olha eu nem sabia disso. Ando tão mal informada.
(O amante começa a rir)
H – Você escutou algum barulho?
M – Eu... não. (disfarçando) O que houve com a viagem meu amor?
(o amante ri mais alto)
H – Você não escutou?
M - Nadinha. Deve ser os gatos dos vizinhos
H – Cancelaram a viagem.
(Homem se trocando para ir ao banheiro. No momento em que ele vai sair, ela vê um maço de cigarros no chão, abre rapidamente a porta do armário e joga o maço de cigarros ao amante. Fecha a porta e se atira na cama)
H – Nada como a nossa casa... (vê o cigarro do amante) Esses cigarros aqui?
M – São seus. Você acabou de deixar ai.
H – Eu não gosto desses. São muito fracos. É cigarro pra mulher.
(O amante chia)
M – Amor esses cigarros...
H – Seus eu sei que não são porque cigarro te dão tontura.
M – (pausa) Então me diz! Com quem você arranjou esses cigarros!?
H – Você esta louca. Esse cigarro não é meu.
M – Sei. Você acabou de falar que são de mulher. Então que mágica fez aparecer nas suas coisas?
H – Calma...
M – Brasília uma ova! Cigarro de mulher, não é?! Onde você foi?
H – Eu estava no escritório.
M – Eu sabia! Fizeram o que deviam fazer no carpete do escritório e depois acabaram trocando de maço de cigarros sem perceber.
H – Mas a única mulher que trabalha lá é sua tia.
M – Com a minha própria tia
H – Espera ai... Eu cheguei aqui com o mesmo cigarro que sai!
M – Você que tirou do seu bolso.
H – Mas esses cigarros são horríveis.
M – Sinal que já experimentou. Agora me fala como você sabe que é horrível e que é cigarro de mulher?
H – Tem alguma coisa errada aqui? Eu tenho certeza que cheguei com meu maço de cigarros que comprei na padaria do Quim! (pausa)
M – Já que é assim. Então só pode ter duas possibilidades.
H – E quais seriam?
M – (didática) Ou eu estou tentando fumar mesmo sabendo que passo mal. Ou, tem outra pessoa aqui. Que se escondeu quando você chegou e acabou esquecendo seu cigarro.
H – E o meu cigarro?
M – Foda-se! O ministério da saúde já disse que esse troço é prejudicial a saúde!
H – Meu casamento não é tão saudável assim. Onde foi parar a bosta do meu cigarro?!
M – Quem sabe meu amante não pegou o seu cigarro por engano.
H – E se escondeu no armário ... Eu sei! Eu escutei vozes aqui dentro.
M – (olha debaixo da cama) Debaixo da cama ele não esta. Você teve uma bela dedução. Se ele estiver aqui, esta dentro do armário. Tenta a sorte?
H - Olha que eu vou.
M – Vai e me esquece. Porque no momento que você abrir aquela porta eu terei certeza que você não confia em mim. Então o nosso casamento já era.
H – E se tiver alguém ai dentro?
M – Que pergunta besta. Vai ser pior ainda. Eu não vou ter como olhar na sua cara.
(pausa)
H – Mas eu tenho que trocar de roupa... Eu estou com essa cueca faz três dias.
M – Você escolhe. Uma cueca limpa ou um casamento sujo? Ou um casamento intacto e uma cueca suja?
(O marido abre a porta. Os dois se olham e o amante vai indo embora com suas roupas)
H – Eí!?
A – Eu posso expli...
H – Seus cigarros... Eu estou parando.
Fim
H – Nada como a nossa casa... (vê o cigarro do amante) Esses cigarros aqui?
M – São seus. Você acabou de deixar ai.
H – Eu não gosto desses. São muito fracos. É cigarro pra mulher.
(O amante chia)
M – Amor esses cigarros...
H – Seus eu sei que não são porque cigarro te dão tontura.
M – (pausa) Então me diz! Com quem você arranjou esses cigarros!?
H – Você esta louca. Esse cigarro não é meu.
M – Sei. Você acabou de falar que são de mulher. Então que mágica fez aparecer nas suas coisas?
H – Calma...
M – Brasília uma ova! Cigarro de mulher, não é?! Onde você foi?
H – Eu estava no escritório.
M – Eu sabia! Fizeram o que deviam fazer no carpete do escritório e depois acabaram trocando de maço de cigarros sem perceber.
H – Mas a única mulher que trabalha lá é sua tia.
M – Com a minha própria tia
H – Espera ai... Eu cheguei aqui com o mesmo cigarro que sai!
M – Você que tirou do seu bolso.
H – Mas esses cigarros são horríveis.
M – Sinal que já experimentou. Agora me fala como você sabe que é horrível e que é cigarro de mulher?
H – Tem alguma coisa errada aqui? Eu tenho certeza que cheguei com meu maço de cigarros que comprei na padaria do Quim! (pausa)
M – Já que é assim. Então só pode ter duas possibilidades.
H – E quais seriam?
M – (didática) Ou eu estou tentando fumar mesmo sabendo que passo mal. Ou, tem outra pessoa aqui. Que se escondeu quando você chegou e acabou esquecendo seu cigarro.
H – E o meu cigarro?
M – Foda-se! O ministério da saúde já disse que esse troço é prejudicial a saúde!
H – Meu casamento não é tão saudável assim. Onde foi parar a bosta do meu cigarro?!
M – Quem sabe meu amante não pegou o seu cigarro por engano.
H – E se escondeu no armário ... Eu sei! Eu escutei vozes aqui dentro.
M – (olha debaixo da cama) Debaixo da cama ele não esta. Você teve uma bela dedução. Se ele estiver aqui, esta dentro do armário. Tenta a sorte?
H - Olha que eu vou.
M – Vai e me esquece. Porque no momento que você abrir aquela porta eu terei certeza que você não confia em mim. Então o nosso casamento já era.
H – E se tiver alguém ai dentro?
M – Que pergunta besta. Vai ser pior ainda. Eu não vou ter como olhar na sua cara.
(pausa)
H – Mas eu tenho que trocar de roupa... Eu estou com essa cueca faz três dias.
M – Você escolhe. Uma cueca limpa ou um casamento sujo? Ou um casamento intacto e uma cueca suja?
(O marido abre a porta. Os dois se olham e o amante vai indo embora com suas roupas)
H – Eí!?
A – Eu posso expli...
H – Seus cigarros... Eu estou parando.
Fim
Um comentário:
ha ha ha!!!
E o ministério da saúde adverte: fumar é prejudicial ao casamento!!!
rsrsrs
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