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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

As noites são longas e Morfeu está de férias
O sono e o sonho não vêm e a realidade é incerta
Pensamento flutua no intangível e respiração aperta
Do peito pula um pássaro e voa pela janela

Voa pássaro, voa alto! 
Quem sabe... 
Alma aquieta 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015




É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz 

uma estrela cintilante


Friedrich Nietzsche
E o coração virou um aperto só
Nó precipitado que tesoura amolada não corta
Mas que as águas do tempo desfaz e leva pra outro lugar



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Aquilo que caminha


Eu tenho medos, isso mesmo, medos no plural! Tenho questões mal resolvidas, fraquezas, risadas e choros que me habitam e me constroem desconstruindo. Querem a perfeição e a exatidão das coisas. Mas teimo na utopia que me faz andar, pensar e sonhar com uma realidade diferente. Menos monocromática.  As vezes o peito aperta, coração dispara, cabeça perde o rumo e assim transito entre o suspirar de uma alegria e a “fungada” ansiosa da tristeza.  Eu sou aquilo que caminha. Queria ser mais o agora, tempo presente, me presentear com a sutileza das coisas miúdas e contemplar aquilo que passa despercebido, pendurado no ponteiro do relógio. E que minhas palavras não sejam blábláblá... palavras mortas, mesmo antes do nascer. Que minhas palavras se tornem carne e espírito e que respirem e encontrem no outro e em mim a possibilidade do natural e da mudança.  Eu tenho medos, no plural, mas as alegrias são possibilidades infindas e assim sigo...

E como dizia Heraclito, "a mesma água nunca passa duas vezes por baixo da mesma ponte"