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quarta-feira, 30 de março de 2011

Hic et Nunc

Feitos imperfeitos e transitórios, buscando uma imortalidade que transita no agora. E por medo de um futuro tão incerto nos agarramos a um presente que escorre pelos dedos...

Assim, acabamos por buscar e colecionar nossa porção imediática de imortalidade recheada de sensações e prazeres do agora.

Instante


E ficou na memória... alí, na página que se fecha
Novas letras, novas cores, cheiros e sabores...
Rumores de um novo amor
Memória perde a cor e vai se aquietando
Como livros esquecidos...
Com sua folhas perdidas
Na estante...amarelando
Pedindo uma leitura , um afago...
Mesmo que por um...
Instante

sexta-feira, 25 de março de 2011

Olhar

Em nossos dias, estamos tão presos as nossas neuroses e demandas que perceber o outro se tornou um trabalho árduo e misterioso. O pior é que quando tentamos fazê-lo acabamos por estabelecer uma imagem estereotipada pautada no achismo e em receitas encontradas nos livros.

Horizonte

Peito aberto para o incerto... pois além das nuvens é belo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Comentário sobre o amor moderno... segundo Bauman.

Bauman fala do conflito entre a razão e o amor: O mundo visto pelo amor é uma coleção de valores e pela razão, é uma coleção de objetos úteis e desde então a razão tenta colocar o valor a serviço do "uso". E hoje "falamos" mais de um "desejo" que esta estritamente ligado ao "consumo" e a utilidade da coisa desejada. Assim, buscamos relações e produtos culturais que possamos obter o "máximo impacto e obsolescência Instântânea". Tornando-nos colecionadores de sensações...