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terça-feira, 21 de julho de 2009

Parábola


Um dia o rei perguntou para seu filho que presente faria ele feliz. Ele respondeu que seria ganhar um reino duas vezes maior que o reino do seu pai. O rei deu uma longa risada, mas ficou com aquilo no pensamento.

Algum tempo depois, juntou seus melhores guerreiros e lutou bravamente para conseguir que seu reino se tornasse duas vezes maior para entregar-lhe ao filho. Quando o menino se tornara rei resolveu que daria um reino três vezes maior do que seu pai lhe havia dado. Despediu-se do seu pequeno e foi à guerra. Anos se passaram e o rei voltou vitorioso da batalha. Quando chegara, uma peste havia dizimado a sua família e seu pobre filho. Então, ele foi à montanha mais alta do reino e se jogou.

Onde ele caíra, nascera uma linda árvore onde as pessoas da região pegavam seus frutos e lembravam dessa história.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Chegar lá

Um homem que seguia a estrada, tinha o pensamento tão obtuso que não enxergava nada a sua volta. Passou por uma linda floresta com belas cores, cheiros e sabores. O homem não viu e nem sentiu nada. Ele apenas olhava e seguia em frente tentando ver aonde “poderia” chegar. Assim foi até chegar a uma ponte que cortava o rio. Parou, limpou o suor da testa e seguiu com seu olhar fixo no horizonte. Quando estava no meio da ponte, ele caiu. Havia ali um buraco nascido pelo tempo, pelos cupins e por aqueles que apenas passavam. Na queda, seus pertences foram levados pelas águas e chegou ao outro lado ensopado e muito raivoso. Culpou a “maldita” ponte e seguiu em frente mais obtuso ainda.

Então pergunto:

Quanto desse homem nos temos? Quantas vezes não enxergamos o que esta a nossa volta? Quantas vezes culpamos os outros ou algo quando nós mesmos somos os causadores por “cairmos” da ponte? E se caímos. Aprendemos algo? De quantas pontes precisamos para pararmos de olhar somente para frente?