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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Há vagas (it has vacant) - Parte 2


Caro, Roberto,


Analisando seu C.V. pude perceber que tem grandes chances de ficar com a vaga. Porém, faltaram algumas informações muito importantes em seu documento que são de extrema necessidade para o preenchimento da vaga.


São elas: Não informou se atua no momento nessas atividades. Se atuar, já não fará parte de preteridos ao cargo. Se não atuar, não significa que a vaga seja sua, mas que as possibilidades aumentam novamente... Não especificou se quer a vaga temporariamente ou para todo o sempre até que a morte os separe; Também não disse se pretende ter filhos e quantos; Não informou pretensão salarial; Disponibilidade para testes ou quando? Em que dias e horários? Acredito não ter esquecido nenhum item...


Sendo assim, estamos numa situação um tanto quanto delicada para o preenchimento da oportunidade de trabalho amoroso...


É necessário que acertemos esses pontos para definirmos sua situação perante à pretendida empresa mulher-nacional, desculpe, multi-nacional. Aguardo seu retorno.


Desde já, agradeço seu interesse.


Fernanda

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Há vagas (it has vacant) - Parte 1


Em tempos de assertividade e minimização de riscos, Fernanda colocou um anuncio em um jornal de renome da cidade: “vaga para namorado”. Buscando assim, diminuir a problemática de ter que arrumar um pseudo namorado em bares, aniversários, casamentos (evento a qual lhe causa certo desconforto), baladas e afins.

Roberto, solteiro e administrador. Tem mania de ler classificados. Não que procure comprar algo, arrumar emprego ou companhia feminina. É uma mania adquirida desde períodos remotos da sua infância.
Em um dia desses, nas suas leituras rotineiras Roberto acabou se deparando com o anuncio da Fernando. Ficou intrigado e resolveu mandar o seu currículo...





Curriculum vitae


Roberto, brasileiro, paulistano
Rua José de Alencar, 19 Vila Garrett - São Paulo – Capital
Telefone: 70701919 – email: josecurrimor@hotmail.com

Qualificações Profissionais:



Não é profissional da área, pois se o fosse seria: amante, michê, gigolo ou etc..


Formação Acadêmica:


Não teve formação acadêmica (autodidata). Errou e acertou na vida amorosa. Chorou, riu, tomou chutes, pontapés e afagos também.
Sua experiência não é vasta. Mas de grande importância para sua formação como individuo.



Línguas:


Adora, principalmente usadas naqueles beijos demorados e calientes.


Informática:


Tem usado com constância. Estamos na era digital e dos emails de amores, tão importantes quanto as cantigas aos trovadores do século XIV.


Experiências amorosas


Fulana e Beltrana... não irá citar nomes e quantidade. Não é de bom tom. Se falar muitas é instável, promiscuo ou galinha. Se falar poucas é problemático ou pseudo gay.


Atividades desempenhadas:


Beijos intensos e verdadeiros, fidelidade, sexo com amor, massagens, papos cabeça, entrega de flores, bombom e presentes temáticos (dia dos namorados, natal, páscoa, aniversário, aniversário de namoro e etc.), finais de semana juntos (mesmo de mau humor ou TPM) e outras séries de atividades que ele se absterá de citá-las aqui.








Significado:


Curriculum vitae, do latim, história e vida. Podemos dizer que é a síntese de qualificações e aptidões de determinada pessoa a alguma vaga. Sua trajetória acadêmica e profissional.

sábado, 12 de abril de 2008

Questão do tempo


Enquanto na fronteira da Suíça com a França se falam de hadrons, prótons, velocidade da luz, espaço/tempo e inicio do universo. Eu me lembro do inicio da minha vida. Nos espaços e tempos passados e vividos até a data de hoje.Uma época onde o tempo tinha outro valor. Acordava cedo (bem cedo para uma criança que adoraria ficar a manhã toda deitada) e após a um breve acordar, conseguia mais uns cinco minutos com a cara enfiada no travesseiro.


O dia parecia longo. Insuportavelmente longo nos dias de resfriado e de mal estar. Noutros momentos, sobrava tempo para ir à escola, ver o começo da aula com os olhos inchados e pesados, sofrer com a dita matemática, filas para isso, para aquilo (coisa que seguem até os dias atuais), primeiras paixões, primeiras letras. Um prédio imenso que nos dias de hoje já não é tão grande assim quanto era aos meus olhos quando criança. Após a escola: lição de casa porcamente feita (isso quando feita) sentado na sala vendo TV e almoçando ao mesmo tempo. Tinha que ser rápido, afinal havia muito o que fazer na rua: jogávamos futebol, bicicleta (na maioria das vezes emprestada), skate, esconde-esconde, pula cela e outras tantas brincadeiras que guardo comigo na mente e no peito. Ah, ainda sobrava tempo pra brigar com meu irmão ou defende-lo do moleques da rua do lado e de inúmeros quarteirões vizinhos. Vocês não conheciam a praga do meu irmão! O tempo já não é o mesmo e meu espaço também.
Já não brinco de pula cela, jogo futebol raríssimas vezes e continuo brigando ou defendendo meu irmão. E o que era insuportavelmente lento agora é voraz. Minha semana parece andar a velocidade da luz ou pertinho dela assim como esse tal acelerador de partículas. As vezes chego a pensar se minha vida tivesse tomado outro rumo e endereço, poderia ter sido diferente do que é hoje. Mas penso: tenho uma família numerosa, com seus defeitos e coisas maravilhosas assim como a sua e a do vizinho. E esta é a minha. Com seus sorrisos compartilhados, choros divididos e seus almoços de fim de semana memoráveis e também enfadonhos. O tempo trás marcas no corpo e na alma. Assim como aqueles sulcos na terra em que o agricultor semeia sua plantação. Cabe a nós colhermos e assumirmos o que cultivamos.

Não tenho um carro maravilhoso como aqueles desenhados na folha do meu caderno nos tempos da escola, ou aquela casa dos seriados da TV. Tenho amigos, família, valores, lembranças que sempre me farão rir nos momentos tristes e acreditar num futuro prodigioso. Não estou escrevendo isso aqui para que sirva de auto-ajuda. Acredito que cada um trás em si, todas as respostas para se "auto-ajudar”. Basta mexer em nossas gavetas fechadas da mente. Então, não precisamos de conselhos ou métodos e remédios para sermos felizes ou promissores vendidos nas livrarias e farmácias perto de nossas casas.


Big Bang... Bum!

Voltando agora para o tal LHC “Large Hadron Colider” em português: Grande Colisor de Hádrons. Ele é o maior acelerador de partículas do mundo. Tem a forma circular com a extensão de 27 quilômetros.


Um dos principais objetivos do LHC é tentar explicar a origem da massa das partículas elementares, entre muitas outras coisas. Uma dessas experiências envolve a partícula bóson de Higgs, se sua teoria do campos de Higg estiver correta, ela será descoberta pelo LHC. Procura-se também a existência da super-simetria. Experiências que investigam a massa e a fraqueza da gravidade serão: (um equipamento toroidal do LHC) e CMS (iniciais Solenóide de muon compacto). Elas irão envolver aproximadamente 2 mil físicos de 35 países.


As experiência por meio do LHC devem permitir descobrir várias partículas dotadas de todas as cargas de energia e exercendo as mesmas interações que as partículas do Modelo Padrão que nós já conhecemos.


Criticas ao LHC


Os cientistas Walter Wagner e Luiz Sancho acreditam que este equipamento pode provocar uma catástrofe de dimensões cósmicas, como um buraco negro que acabaria por destruir a Terra. Para tanto, corre um processo na corte do Havai tentando impedir a experiência, até que haja uma total comprovação de que não haja riscos. Outrossim, acusa-se o CERN de não ter realizado os estudos de impacto ambiental necessários.


(Fonte: Wikipédia)


Então, enquanto o fim do mundo não vem aproveite seu dia, “Carpe Dien”.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dia da Verdade


Atenção


Hoje foi noticiado no jornal New York Time que os problemas étnicos no mundo desapareceram por completo e que agora só fazem parte dos livros de história. As empresas automobilísticas se comprometeram que até o segundo semestre desse ano todos carros produzidos terão o nível de emissão de poluentes reduzidos ao mínimo de 1,9%. Hoje após a assinatura de um tratado, todos os conflitos no Oriente, Américas e África se dão por terminados. As fabricas de produtos bélico em todos os cantos do mundo serão transformadas em fabricas de brinquedos e instrumentos musicais.

Mentiras que se fossem verdades...


Dia da Verdade


Nosso ano tem 365 dias (quando não bissexto) e não sei porque carga d´água elegemos o dia 01 de abril pra ser o famoso dia da mentira.
Dizem que o homem é o único animal que ri. Se somos o único animal que ri. Será que há algum outro animal que minta? E se mentir. Que minta tão bem quanto o homem e as mulheres também? Mentimos para nossos pais, amigos, patrões, para nossos parceiros e o que é pior: para nós mesmos. A verdade muitas vezes esta estampada em nossa frente mas optamos pela mentira. Afinal, ela nos tira o peso das costas, joga a culpa nos outros, nos dão ganhos momentâneos, divisas, riquezas e quando percebemos. Ela nos passa uma rasteira daquelas. Não uma rasteira humilde, mas, aquelas rasteiras de mestre capoeira de cordão de cor “sombria”. Muitas vezes sabemos de todo mal que ela pode causar. Mas optamos por ela.

Mentimos para sermos aceitos: em casa, na escola, facudade, serviço, na roda de amigos, no bar e assim vamos. Mentimos para conquistar: a mulher desejada, o emprego almejado, um grande favor etc., etc., etc... é mentira que não acaba mais.

Dificil mesmo seria termos o dia da verdade. Acabaria virando um feriado “mundial”. Afinal das contas quem conseguiria ficar um diazinho que seja sem dizer uma mentirinha sequer? Seria melhor ficar trancado em casa. Sem atender telefonemas, emails e afins.
E vocês acham que o nosso congresso e outros tantos aprovariam um projeto de lei criando o “Dia da Verdade”? É, pessoal... acho meio dificil.

Enquanto isso...

Viva ao dia da mentira!!! Celabrado 365 dias por ano.


Informação para os curiosos:

Dia da mentira:

Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em
1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na
Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em
Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
(fonte: Wikipédia)