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sábado, 12 de abril de 2008

Questão do tempo


Enquanto na fronteira da Suíça com a França se falam de hadrons, prótons, velocidade da luz, espaço/tempo e inicio do universo. Eu me lembro do inicio da minha vida. Nos espaços e tempos passados e vividos até a data de hoje.Uma época onde o tempo tinha outro valor. Acordava cedo (bem cedo para uma criança que adoraria ficar a manhã toda deitada) e após a um breve acordar, conseguia mais uns cinco minutos com a cara enfiada no travesseiro.


O dia parecia longo. Insuportavelmente longo nos dias de resfriado e de mal estar. Noutros momentos, sobrava tempo para ir à escola, ver o começo da aula com os olhos inchados e pesados, sofrer com a dita matemática, filas para isso, para aquilo (coisa que seguem até os dias atuais), primeiras paixões, primeiras letras. Um prédio imenso que nos dias de hoje já não é tão grande assim quanto era aos meus olhos quando criança. Após a escola: lição de casa porcamente feita (isso quando feita) sentado na sala vendo TV e almoçando ao mesmo tempo. Tinha que ser rápido, afinal havia muito o que fazer na rua: jogávamos futebol, bicicleta (na maioria das vezes emprestada), skate, esconde-esconde, pula cela e outras tantas brincadeiras que guardo comigo na mente e no peito. Ah, ainda sobrava tempo pra brigar com meu irmão ou defende-lo do moleques da rua do lado e de inúmeros quarteirões vizinhos. Vocês não conheciam a praga do meu irmão! O tempo já não é o mesmo e meu espaço também.
Já não brinco de pula cela, jogo futebol raríssimas vezes e continuo brigando ou defendendo meu irmão. E o que era insuportavelmente lento agora é voraz. Minha semana parece andar a velocidade da luz ou pertinho dela assim como esse tal acelerador de partículas. As vezes chego a pensar se minha vida tivesse tomado outro rumo e endereço, poderia ter sido diferente do que é hoje. Mas penso: tenho uma família numerosa, com seus defeitos e coisas maravilhosas assim como a sua e a do vizinho. E esta é a minha. Com seus sorrisos compartilhados, choros divididos e seus almoços de fim de semana memoráveis e também enfadonhos. O tempo trás marcas no corpo e na alma. Assim como aqueles sulcos na terra em que o agricultor semeia sua plantação. Cabe a nós colhermos e assumirmos o que cultivamos.

Não tenho um carro maravilhoso como aqueles desenhados na folha do meu caderno nos tempos da escola, ou aquela casa dos seriados da TV. Tenho amigos, família, valores, lembranças que sempre me farão rir nos momentos tristes e acreditar num futuro prodigioso. Não estou escrevendo isso aqui para que sirva de auto-ajuda. Acredito que cada um trás em si, todas as respostas para se "auto-ajudar”. Basta mexer em nossas gavetas fechadas da mente. Então, não precisamos de conselhos ou métodos e remédios para sermos felizes ou promissores vendidos nas livrarias e farmácias perto de nossas casas.


Big Bang... Bum!

Voltando agora para o tal LHC “Large Hadron Colider” em português: Grande Colisor de Hádrons. Ele é o maior acelerador de partículas do mundo. Tem a forma circular com a extensão de 27 quilômetros.


Um dos principais objetivos do LHC é tentar explicar a origem da massa das partículas elementares, entre muitas outras coisas. Uma dessas experiências envolve a partícula bóson de Higgs, se sua teoria do campos de Higg estiver correta, ela será descoberta pelo LHC. Procura-se também a existência da super-simetria. Experiências que investigam a massa e a fraqueza da gravidade serão: (um equipamento toroidal do LHC) e CMS (iniciais Solenóide de muon compacto). Elas irão envolver aproximadamente 2 mil físicos de 35 países.


As experiência por meio do LHC devem permitir descobrir várias partículas dotadas de todas as cargas de energia e exercendo as mesmas interações que as partículas do Modelo Padrão que nós já conhecemos.


Criticas ao LHC


Os cientistas Walter Wagner e Luiz Sancho acreditam que este equipamento pode provocar uma catástrofe de dimensões cósmicas, como um buraco negro que acabaria por destruir a Terra. Para tanto, corre um processo na corte do Havai tentando impedir a experiência, até que haja uma total comprovação de que não haja riscos. Outrossim, acusa-se o CERN de não ter realizado os estudos de impacto ambiental necessários.


(Fonte: Wikipédia)


Então, enquanto o fim do mundo não vem aproveite seu dia, “Carpe Dien”.

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