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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Cigarro de moça


Personagens:

Mulher
Amante
Homem

(um casal deitado)

M – (entusiasmada) E eu era feliz fazendo só papai-mamãe... É por isso que ele disse que eu era pra casar. Qualquer uma por menos experiente que seja, já deve ter feito coisas mais interessantes que eu... (ouve-se barulho de porta sendo aberta) É ele!

A – Ele quem?

M – As mulheres casadas têm maridos...

A – Maridos?

M – Um só! E já me basta.

A – Não acredito!

M – Eu também. Ele falou que iria para Brasília.

A – E se for outra pessoa? Um ladrão? Sua mãe?

M – Um ladrão não tem a chave da porta. E você acha que ele daria a cópia para minha mãe? Só pode ser ele!

A – Eu posso...

M – Se esconder no armário!

A – Não armário não! É clichê demais e eu tenho claustrofobia!

M – E ele tem um trinta e oito!

A – O armário!(O amante pega sua roupas da cama e se esconde no armário) Meu cigarro!

(O marido entra)

Homem – Escutei voz de homem aqui?

A – A televisão amor. Tem cada programa bom hoje. Nossa você voltou tão cedo...

H – Mas a televisão não esta quebrada?

A – Esta? Olha eu nem sabia disso. Ando tão mal informada.

(O amante começa a rir)

H – Você escutou algum barulho?

M – Eu... não. (disfarçando) O que houve com a viagem meu amor?

(o amante ri mais alto)

H – Você não escutou?

M - Nadinha. Deve ser os gatos dos vizinhos

H – Cancelaram a viagem.
(Homem se trocando para ir ao banheiro. No momento em que ele vai sair, ela vê um maço de cigarros no chão, abre rapidamente a porta do armário e joga o maço de cigarros ao amante. Fecha a porta e se atira na cama)

H – Nada como a nossa casa... (vê o cigarro do amante) Esses cigarros aqui?

M – São seus. Você acabou de deixar ai.

H – Eu não gosto desses. São muito fracos. É cigarro pra mulher.

(O amante chia)

M – Amor esses cigarros...

H – Seus eu sei que não são porque cigarro te dão tontura.

M – (pausa) Então me diz! Com quem você arranjou esses cigarros!?

H – Você esta louca. Esse cigarro não é meu.

M – Sei. Você acabou de falar que são de mulher. Então que mágica fez aparecer nas suas coisas?

H – Calma...

M – Brasília uma ova! Cigarro de mulher, não é?! Onde você foi?

H – Eu estava no escritório.

M – Eu sabia! Fizeram o que deviam fazer no carpete do escritório e depois acabaram trocando de maço de cigarros sem perceber.

H – Mas a única mulher que trabalha lá é sua tia.

M – Com a minha própria tia

H – Espera ai... Eu cheguei aqui com o mesmo cigarro que sai!

M – Você que tirou do seu bolso.

H – Mas esses cigarros são horríveis.

M – Sinal que já experimentou. Agora me fala como você sabe que é horrível e que é cigarro de mulher?

H – Tem alguma coisa errada aqui? Eu tenho certeza que cheguei com meu maço de cigarros que comprei na padaria do Quim! (pausa)

M – Já que é assim. Então só pode ter duas possibilidades.

H – E quais seriam?

M – (didática) Ou eu estou tentando fumar mesmo sabendo que passo mal. Ou, tem outra pessoa aqui. Que se escondeu quando você chegou e acabou esquecendo seu cigarro.

H – E o meu cigarro?

M – Foda-se! O ministério da saúde já disse que esse troço é prejudicial a saúde!

H – Meu casamento não é tão saudável assim. Onde foi parar a bosta do meu cigarro?!

M – Quem sabe meu amante não pegou o seu cigarro por engano.

H – E se escondeu no armário ... Eu sei! Eu escutei vozes aqui dentro.

M – (olha debaixo da cama) Debaixo da cama ele não esta. Você teve uma bela dedução. Se ele estiver aqui, esta dentro do armário. Tenta a sorte?

H - Olha que eu vou.

M – Vai e me esquece. Porque no momento que você abrir aquela porta eu terei certeza que você não confia em mim. Então o nosso casamento já era.

H – E se tiver alguém ai dentro?

M – Que pergunta besta. Vai ser pior ainda. Eu não vou ter como olhar na sua cara.

(pausa)

H – Mas eu tenho que trocar de roupa... Eu estou com essa cueca faz três dias.

M – Você escolhe. Uma cueca limpa ou um casamento sujo? Ou um casamento intacto e uma cueca suja?

(O marido abre a porta. Os dois se olham e o amante vai indo embora com suas roupas)

H – Eí!?

A – Eu posso expli...

H – Seus cigarros... Eu estou parando.

Fim

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Feliz dia dos...


Eu quero ser feliz!!!! Hoje, precisamos e temos a obrigação de sermos felizes e vitoriosos. E para ser feliz você tem que ter sucesso e para ter sucesso você tem que ser feliz. Andam dizendo por aí que essas duas palavras são como irmãs siamesas. Inseparáveis, unidas na sua concepção. Será?

Esses dias acordei “triste”...” tristinho”. Como pude. Eu me dar o direito de acordar “mal”. Sem estar feliz e sorridente. Quanto mais me obrigava a manter aquele sorriso amarelo em meu rosto, mais ele sumia e azedava. Cheguei a noite insuportavelmente emburrecido. Pelo menos não assisto novela... poderia ser pior.
Então ouvi uma frase: PROCURAMOS SEMPRE A FELICIDADE FORA DA GENTE.
Pois é. O jardim do vizinho sempre é mais verde que o nosso.

A nossa felicidade é aquela renda mensal cheia de casas decimais, aquela mulher (ou homem) da capa da revista, aquela casa de praia, o carro zero quilometro e etc. e etc...

Então conseguimos a tal sonhada casa e ela já não é aquela casa dos seus sonhos. Ela agora é pequena e sem vida. Aquela sua mulher (ou homem com já disse) já não é tão bonita assim, não tão inteligente assim e você que se achava a pessoa mais feliz do mundo começa a murchar e sucumbir a uma tristeza que vem a galope. O fogo é que aquele cara que mora numa tribo na África comendo javali, trajando uma sunga feita com pele de algum bicho estranho, morando numa casa de palha e com uma mulher horrível (feia de dar dó!) que só sabe falar um idioma tribal é “INVEJAVELMENTE” feliz!! Uma felicidade de dar raiva!!! Ele não tem IPHONE!!! Não tem um carro híbrido (ta na moda, não é?!), não tem nem conta bancária. Mas vive sorrindo e não esse sorriso de propaganda de creme dental. Um sorriso verdadeiro, banguela. Um sorriso que encontrou nas coisas simples da vida. Não essa felicidade que mora longe e que passa as vezes pedindo senhas, depósitos e que brinca de encher o nosso ego de ar. Para meter a agulha e “rir” da nossa cara. Pois acreditamos nessa felicidade que mora sempre ali ou acolá. Como aqueles coelhos que tentam pegar a cenoura que esta à sua frente amarrada numa madeira e em seus corpos...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Primeiras palavras...


A minha mãe sempre achou que as minhas primeiras palavras seriam: mamãe. Meu pai do outro lado achava e queria que fosse: papai. Se eu falasse pá ou mã, eles já se dariam por satisfeitos. Do outro lado eu ainda me divertia e achava que estava arrasando produzindo estranhos sons vocálicos, "não" vocálicos e algumas vogais. Foi assim por alguns meses até eu criar coragem e dizer algo. Para tristeza de ambos falei uma palavrão (que na verdade é só uma vogal e uma consoante - uma palavrinha) que continuo falando com certa propriedade até os dias de hoje.



Hoje inicio esse meu blog:



Blog é a contração da expressão inglesa weblog. Log significa diário, como o diário de um capitão de navio. Weblog, portanto, é uma espécie de diário mantido na internet por um ou mais autores regulares. O primeiro blog surgiu em 1999. Porra!!!! Só agora resolvi fazer um!!



Genesis



E faça-se a luz e a luz se fez.

E faça-se o bite e o bite se fez, virou byte, megabyte... e agora... ? Agora?



Bill Gates que estas no Vale do Silício, santificado seja o vosso chip. Seja feita a sua postagem. rogai por nós internautas agora e na hora do download... rs

Até amanhã...