Aqui ao lado os carros passam quadrados como a janela E a luz se cala nessa cortina crua O deslizar do lápis é seco como o ar Escrevo... apago... , mas pensamento grita! Então, rabisco desenhos e frases desconexas, afim de calar o meu silêncio Mas ele grita, urra e os carros... os carros...em malditos intervalos, mínimos, passam pela janela ... rabisco a madrugada e ela engole o dia e o grafite e a frase final dessa escrita vira estrela por trás da cortina